Implantes de peitoral

O implante de peitoral é uma das cirurgias plásticas que comprova que os procedimentos estéticos não são exclusividade das mulheres, muito pelo contrário, os homens estão, cada vez mais, procurando clínicas especializadas para resolver eventuais problemas estéticos e melhorar a sua autoestima.

Nem todo corpo, ou parte dele, consegue desenvolver as curvas e a musculatura desejada, mesmo com a prática de exercícios específicos e bem orientados. Determinadas condições de saúde ou danos provenientes de algum tipo de acidente também tendem a dificultar a evolução nesse sentido.

O implante de peitoral visa o aumento da região, alterando as formas do peitoral, o que melhora a aparência e principalmente a autoconfiança.

Na verdade, os implantes de peitoral, ou prótese de peitoral masculina, são objetos de desejo de muitos homens, especialmente daqueles que, mesmo com muitos exercícios físicos, não conseguem o aumento dos músculos na região.

Mas, não se trata apenas de um procedimento estético. O implante de peitoral também é indicado em casos de Síndrome de Poland, onde o paciente mostra, total ou em partes, a falta do músculo peitoral, em uma ou nas duas mamas.

 

Quais são os tipos de deformidades que o peitoral masculino pode apresentar?

Existem alguns tipos de defeitos de conformação no peitoral masculino no qual pode ser tratado com o implante de peitoral. São eles:

– Síndrome de Poland

Trata-se de uma anomalia rara e congênita, manifestada através da ausência do músculo peitoral, tanto o maior quanto o menor, podendo ser em sua totalidade ou em partes. Pode atingir toda a mama e mamilo.

Em casos de Pectus / Síndrome de Poland, as anomalias devem ser analisadas previamente pelo cirurgião de tórax em conjunto com o cirurgião plástico, pois, dependendo do grau da anomalia, pode-se colocar um implante de peitoral, devidamente moldado e confeccionado para aquele paciente, sem a necessidade de fazer uma correção óssea.

– Pectus Excavatum

São os casos onde o paciente apresenta uma depressão na parte interior do tórax, o que causa deformidade no osso externo, que, por consequência, acaba gerando um desenvolvimento totalmente desalinhado das cartilagens costais.

– Pactus Carinatum

O tórax em quilha talvez seja a deformidade de peitoral masculino mais conhecida, pois, popularmente, também é chamada de ‘peito de pombo’ ou ‘peito de sapateiro’.

Nestes casos a deformidade tem relação com o crescimento assimétrico das cartilagens na região das costelas.

 

Resultado: uma melhora no corpo e na autoestima

Além de uma técnica utilizada para reparar algum dano ou deformidade na região torácica, pode-se dizer que o implante de peitoral masculino é sinônimo de melhora no corpo e na autoestima.

Geralmente, ele é mais usado para:

  • Melhora e correção de áreas assimétricas;
  • Melhora e correção de uma área que não está completamente, ou bem desenvolvida;
  • Melhora e correção de uma área que sofreu uma redução da estrutura óssea;
  • Melhora e correção de uma área que teve redução na estrutura muscular; e
  • Melhora e correção de uma área que perdeu volume, inclusive como parte do processo natural de envelhecimento.

A grande capacidade de elevar a autoestima acontece porque os implantes de peitoral tendem a melhorar e/ou acentuar a aparência do contorno corporal e o volume muscular.

Vale salientar que logo após a realização do implante de peitoral já é possível observar os resultados.

Geralmente apresenta um edema que deixa a pele brilhante e um inchaço natural em razão do procedimento, mas que, no decorrer do tempo vai diminuindo, com a pele voltando ao aspecto normal e o peitoral ficando com uma aparência mais natural e exuberante.

Em suma, podemos afirmar que, com o implante de peitoral é possível alcançar o formato, o contorno e a definição do peitoral que deseja.

 

Dúvidas frequentes

Abaixo, vamos responder algumas das perguntas mais frequentes em relação ao implante de peitoral masculino:

 

– Quem pode realizar o procedimento?

O implante de peitoral é indicado para homens acima de 18 anos de idade, que estejam com o seu peso considerado ideal, e desde que, sua estrutura óssea e a sua produção de hormônios já se encontrem estabilizados.

 

– Como são as próteses de implante de peitoral masculino?

Trata-se do mesmo silicone utilizado em próteses femininas, mas com formato diferenciado. As próteses são quadradas e achatadas, com uma superfície lisa, simulando o músculo peitoral e garantindo um resultado harmônico e natural.

 

– Como é feita a escolha da prótese?

A escolha da prótese de peitoral é feita pelo cirurgião em conjunto com o paciente após a realização dos exames, levando sempre em conta o tamanho do seu tórax.

 

– Trata-se de um procedimento puramente estético?

Não. O implante de peitoral também é utilizado para eventuais deformidades, como por exemplo, assimetria congênita ou adquirida, após uma mastectomia redutora.

Ou seja, é um procedimento tanto estético quanto reparador, que visa aumentar o volume da região do tórax.

 

– Como é feita a colocação do implante de peitoral masculino?

É mais comum que a implantação da prótese de peitoral masculina seja feita pelo método axilar, com uma pequena incisão, por onde será colocada a prótese, alocada atrás do músculo, de modo que não se movimentem, o que confere um aspecto mais discreto e praticamente imperceptível ao toque.

 

– O procedimento deixa marcas?

O implante de peitoral deixa cicatrizes, porém praticamente imperceptíveis. O corte, geralmente é feito em forma de ‘S’ na axila, justamente para disfarçar com os sinais naturais da região.

 

– O procedimento oferece riscos?

Assim como qualquer procedimento invasivo, o implante de peitoral também oferece riscos, porém, eles são raríssimos.

Dentre as maiores possibilidades podemos citar:

  • Hematomas;
  • Seromas;
  • Deslocamento da prótese;
  • Infecção;
  • Eventual abertura da ferida operatória;
  • Contratura capsular; e
  • Alterações cicatriciais.

Nesse sentido, é importante reforçar que dificilmente o paciente incorrerá em riscos se fizer o procedimento com profissionais devidamente qualificados e respeitar o pré e o pós-operatório.

 

– Quais os cuidados devem ser tomados no pré-operatório?

  • Realização dos exames laboratoriais para análise prévia;
  • Jejum mínimo de 8 horas;
  • Suspensão de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico, arnica, ginkgo biloba e anticoagulante;
  • Suspensão do uso de tabaco e bebidas alcoólicas.

 

– Quais são os principais cuidados a serem tomados após o pós-operatório?

  • Repouso absoluto na primeira semana após a realização do procedimento;
  • Evitar a movimentação exagerada dos braços, principalmente levantá-los demais nas primeiras semanas;
  • Utilização das malhas de compressão, conforme recomendação do cirurgião plástico. Geralmente 24 horas durante o primeiro mês, e 12h por dia no segundo mês;
  • Guardar repouso em relação a atividades físicas de no mínimo 30 dias, e de 60 dias para exercícios com os braços. Após esse período, e com o aval do seu médico, poderá retornar às atividades normalmente;
  • Evitar ganho excessivo de peso.

 

– Quanto tempo dura o procedimento?

A cirurgia leva em torno de 2 horas, justamente por ser considerado um procedimento simples. E a alta médica se dá, geralmente, após 6 horas do procedimento.

 

– Em quanto tempo é possível ver o resultado?

O resultado já pode ser visto nos primeiros dias após o procedimento, contudo, o resultado definitivo acontece, em média, em 6 meses, quando edema já regrediu por completo e a cicatriz se estabilizou.

 

– É preciso trocar o implante de peitoral?

Assim como outros implantes, o de peitoral também precisa ser trocado. O tempo, depende da recuperação e comportamento do corpo, bem como da avaliação do médico cirurgião plástico que realizou o procedimento e vai acompanhar o paciente. Uma avaliação maior é necessária após 10 anos da cirurgia, caso esteja tudo bem, o paciente pode permanecer com o implante por mais alguns anos.

DR. ERICK BRAGATO

CRM 193.986 / RQE 91.669

Dr. Erick Bragato é Membro com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Formado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina (PR).

Residência médica em Cirurgia Geral no Hospital Federal da Lagoa (RJ).

Residência médica em Cirurgia Plástica estética e reconstrutora do Conjunto Hospitalar do Mandaqui (SES/SP).

Fellowship em Cosmiatria Avançada, com experiência em injetáveis em geral (Toxina botulínica, preenchedores e bioestimuladores) e rejuvenescimento Facial.

Doutorado na área de Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde (com ênfase em fotobiomodulação para rejuvenescimento facial).

Tem experiência em cirurgias da face e contorno corporal.